domingo, 12 de julho de 2009

Suzano entre as cem maiores da Exame

Suzano, Klabin, VCP, Aracruz, International Paper, Ripasa, Cenibra, Santher, Veracel, Rigesa e Orsa. Ao todo, onze empresas do setor de Papel e Celulose figuram entre as 500 maiores empresas na 36ª edição do Melhores e Maiores da revista Exame, o mais importante ranking de companhias do Brasil.

A Suzano Papel e Celulose S.A. foi a melhor qualificada (78ª posição) entre as Maiores ficando em segundo entre as Melhores, posição conquistada pela Fábrica de Papel Santa Therezinha (Santher).

A empresa brasileira conseguiu mudar uma história de baixos lucros após uma bem sucedida reestruturação.

Os indicadores consolidam a importância do setor para a economia brasileira a reforçam sua posição como o maior produtor de florestas plantadas do país.

Maiores 2008 - Celulose e Papel
78º Suzano
101º Klabin
155º VCP
161º Aracruz
201º International Paper
291º Ripasa
322º Cenibra
393º Santher
426º Veracel
452º Rigesa
465º Orsa
637º Melhoramentos Papéis
669º Trombini
723º Celulose Irani
738º Jari
739º Mili
805º Penha
809º Stora Enso Arapoti
986º Jandaia
1022º Adami
1044º Santa Maria
1094º Iguaçu Celulose
1105º Bahia Pulp
1149º Tedesco
1169º Nobrecel
1204º Bragagnolo
1207º Rigesa do Nordeste
1228º Ondunorte

Melhores de 2008
1º Santher
2º Suzano
3º Rigesa
4º Cenibra
5º Klabin
6º Aracruz
7º Veracel
8º International Paper
9º VCP
10º Orsa

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Portucel: Uma nação contra um estado

A agência de notícias Prensa Latina publicou nesta semana notícia em que confirma a escolha da Portucel pelo Uruguai.

Leia "Confirman inversión de papelera portuguesa en Uruguay"

A matéria cita o secretário da Presidência Miguel Ángel Toma que assegurou o investimento no Uruguai.

Hoje foi a vez do Ministro da Indústria e Energia Daniel Martínez (foto) manifestar seu otimismo depois de se encontrar com a diretoria da Portucel.

Ele visitou a fábrica da empresa em Setúbal e logo depois ressaltou que os estudos técnicos, de logística e infraestrutura estão praticamente prontos e que o próximo passo será a assinatura do contrato de investimento.

Eu entrei em contato com a Portucel para checar essas informações. Infelizmente, até o momento, não recebi resposta.

De qualquer forma, percebe-se - claramente - que a disputa é entre uma nação, inteiramente envolvida, e um estado (Mato Grosso do Sul) que possui vantagens competitivas mas precisa - se quiser esse investimento - tentar reverter esse jogo.

domingo, 5 de julho de 2009

“La pelota está en la cancha de Uruguay”


Com essas palavras o secretário da Presidência do Uruguay Miguel Ángel Toma demonstrou o seu otimismo ao voltar de Portugal com uma lista de tarefas.

A Portucel solicitou ao governo uruguaio informações e estudos sobre logística e infraestrutura.

Segundo Toma, a empresa indicou prováveis localizações para a fábrica e precisaria ter garantias sobre esses aspectos. O secretário deve retornar ao país lusitano dentro de um mês com esses levantamentos na bagagem.

Ao mesmo tempo, ainda no Uruguai, a Arauco anuncia que deverá ser a maior produtora de celulose do mundo, superando até mesmo a empresa que surgirá com a união entre Aracruz e VCP.

Depois de se associar com a StoraEnso e da compra dos ativos florestais da Ence, a empresa - braço florestal do grupo chileno Angelini, deve expandir também suas operações no Brasil.

Atualmente, a Arauco possui aproximadamente 65 mil hectares de florestas plantadas no Paraná que abastecem - entre outras operações - uma fábrica de MDF.

Eles devem seguir ampliando sua área florestal, seja dentro de um processo de expansão natural, seja para alcançar - o quanto antes - um maciço suficiente para uma nova planta de celulose (uma velha aspiração do grupo).

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A versão da Portucel

Nem pra lá, nem pra cá.

Entrei em contato com a Portucel e as informações não desempataram a disputa entre Uruguai e Brasil.

Pior, coloca Moçambique no páreo de novo. Abaixo, a nota enviada pela Portucel.

Informação sobre projectos de investimento

Face às notícias publicadas recentemente em meios de comunicação social internacionais, o grupo Portucel Soporcel confirma, mais uma vez, que tem vindo a analisar diversas alternativas com vista à sua expansão internacional, designadamente na América Latina e em África, regiões onde as aptidões naturais proporcionam elevados níveis de produtividade florestal.

As oportunidades de desenvolvimento que se encontram em análise implicam investimentos muito exigentes, quer do ponto de vista financeiro quer técnico, pelo que se torna fundamental reunir um conjunto de condições que permitam garantir a sua exequibilidade.

É neste âmbito que o Grupo tem vindo a realizar diversos estudos e reuniões de trabalho com os responsáveis dos países de acolhimento dos eventuais projectos de investimento, tendo em vista o aprofundamento das condições essenciais à sua concretização.

A Administração