terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O futuro florestal de Mato Grosso do Sul

A notícia de que a Klabin adquiriu terras em Mato Grosso do Sul me fez pensar sobre possibilidades...

Uma delas diz respeito ao anúncio da Florestal Brasil, companhia formada por investidores liderados pela JBS/Friboi e MCL Empreedimentos.

Mário Celso Lopes, durante audiência pública que discutiu a instalação de uma nova fábrica de celulose em Três Lagoas, disse que essa idéia é antiga.

"Nós já investimos em eucalipto há quatro anos na região", ressaltou em dezembro do ano passado.

Sejam quais forem as verdadeiras intenções do grupo, uma coisa é fato: não basta uma floresta madura para operar uma fábrica de celulose.

Por outro lado, o investimento da Klabin - independentemente dos planos de implantar uma fábrica em Mato Grosso do Sul - consolida o potencial do Estado.

Nesse cenário surgem mais constatações:

1) Há espaço para mais uma planta de celulose na região do Bolsão sul-matogrossense; 2) Transferência de ativos florestais para a Fibria podem viabilizar a segunda máquina de papel da International Paper em Três Lagoas; 3) Futuros investimentos de indústrias de base florestal devem deslocar-se para a região de Ribas do Rio Pardo onde existem aproximadamente 1 milhão de hectares ainda disponíveis para reflorestamento.

Resta ainda entendermos melhor os planos da Portucel e, além disso, saber quais são os investimentos orçados em R$ 10 bilhões, previstos por Joésio Siqueira (STCP) durante o lançamento do Plano Estadual de Florestas em outubro de 2009.

Vamos continuar acompanhando...